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Os de Saisset: Henriette

Updated: Dec 15, 2022

Mesmo quando Pedro viaja para lugares próximos, a correspondência com a filha era quase diária

A filha mais velha de Pedro de Saisset, neta de D. Pedro I, nasceu em 1860. Henriette de Saisset e o pai eram muito próximos. Pedro ensinou-lhe o francês e trocavam cartas somente nesse idoma. Mesmo quando viajava para lugares próximos a San Jose, como São Francisco, a correspondência com a filha era praticamente diária e muito afetuosa.


Pedro dedicou sua vida ao trabalho, mas, a exemplo do pai biológico, sempre achava tempo para o contato com os filhos, especialmente com Henriette. Falavam do tempo, de porque é necessário comer certos alimentos, das pessoas e da saudade, mesmo quando estavam a menos de um dia longe um do outro.




Os eventuais erros gramaticais da menina eram sistematicamente corrigidos pelo pai. Certa vez, Henriette notou um erro de Pedro e não hesitou, corrigiu-lhe a falta. A resposta do pai foi bem humorada. "Fiz isso só para ver se você estava prestando atenção!". Em outra ocasião, Pedro enviou-lhe uma carta acompanhada de quadro com todos os acentos gráficos da língua francesa. Acrescentou: "É tarde e estou cansado. Você pode distribuí-los de acordo com o seu gosto. Depois me mostra!"


Henriette de Saisset tornou-se professora e trabalhava em San Jose, na Califórnia. No início do século XX, viajou sozinha para Paris e hospedou-se sem acompanhante em um hotel, o que era fora do comum para uma mulher daquele tempo. Casou-se aos 43 anos com o médico italiano Eugenio Filipello. O casal não teve filhos. Ela faleceu em 1947.



The de Saisset: Henriette


Even when Pedro traveled to nearby places, the correspondence with his daughter was almost daily


The eldest daughter of Pedro de Saisset, granddaughter of D. Pedro I, was born in 1860. Henriette de Saisset and her father were very close. Pedro taught her French and they exchanged letters only in that language. Even when he traveled to places close to San Jose, like San Francisco, the correspondence with his daughter was practically daily and very affectionate.


Pedro de Saisset dedicated his life to work, but like his biological father, he always found time for his children, especially Henriette. They talked about the weather, people they knew, why it is necessary to eat certain foods, and homesickness, even when they were less than 24 hours away from each other.


The girl's eventual grammatical errors in the French language were systematically corrected by her father. On one occasion, Henriette noticed a mistake made by Pedro and did not hesitate to correct his fault. Her father's answer was humorous. "I did it just to see if you were paying attention!" On another opportunity, Pedro sent her a letter accompanied by a drawing showing all the graphic accents of the French language. He added: "It's late and I'm tired. You can distribute them according to your taste. Then show me!"


Henriette de Saisset became a teacher and worked in San Jose, California. At the beginning of the 20th century, she was brave enough to travel alone to Paris and stay unaccompanied in a hotel, which was unusual for a woman of that time. At age 43, she married the Italian physician, Eugenio Filipello. The couple had no children. She passed away in 1947.







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